Eu lutei.
Muito. Irracionalmente até.
Mas, domingo, quando saí correndo com vc para a internação, já sabia que tinha perdido a batalha.
Eu tentei.
Muito. Passionalmente até.
Foram seis meses procurando lhe dar uma vida digna, sem a confiança de ter acertado.
O limiar entre cuidado e supressão de liberdade é tênue, eu sei.
Eu amei.
Muito. Impulsivamente até.
Porém, nunca soube se vc foi mais feliz na rua ou aqui.
Eu chorei.
Muito. Desesperadamente até.
Vi aquele fiapinho de gato na gaiola e tive a certeza de que era o momento de deixá-lo partir.
Começar uma história geralmente é fácil. Difícil é escrever o fim.
Mas vc estava cansado, né?
A véia vai entender. Eu também.
Obrigada, meu nego.
Obrigada por me esperar até o último minuto.
Obrigada por permitir que nossa despedida fosse no colo, aconchegados, como sempre deveria ter sido.
Obrigada por mostrar, no apagar das luzes, que meu amor foi sim correspondido.
Brilha, jedi.
Brilha lindo, brilha forte, brilha para nós duas.
Te amo para sempre.
“Você um negão
De tirar o chapéu
Não posso dar mole
Se não você créu
Me ganha na manha e baubau
Leva meu coração…
(…)
Me pego toda hora
Querendo te ver
Olhando pras estrelas
Pensando em você
Negão, eu tô com medo
Que isso seja amor….”
#GOdarth
#umjediparachamardeMEU