Nos últimos doze meses fiz uma cesárea desnecessária, contra a minha vontade; o Panqueca, o Darth e a Cidreira viraram estrelinhas; tive alguns (muitos) sustos; a Dorinha quase morreu; passei váááários dias no hospital.
Em compensação, ganhei uma filha linda de presente; doei 37 gatos (incluindo um idoso/arisco/FIV+/caolho, uma paraplégica que quase não resistiu e um gatão de onze anos diabético, todo ferradinho ❤️); cuidei de uma pomba machucada, até que ela pudesse voar livre; doei cabelo, toneladas (sim, no plural! ❤️) de alimentos, centenas de cobertores, roupas, brinquedos e sapatos (com muita ajuda, claro!); ajudei a inspirar alguns novos vegetarianos (❤️); participei de quatro festas beneficentes, organizadas com todo amor do mundo (uma delas aqui e a quinta já em andamento); de uma campanha comunitária linda de viver; fiz uma tatuagem nova e já estou pensando na próxima.
Sim, o ano foi avassalador. Mas também foi produtivo, lindo, único e especial.
Se tem uma palavra para definir essa minha trigésima quarta primavera é INTENSA.
Amei como sempre, chorei como nunca.
E em tempos de coração sangrando, nada como fazer uma retrospectiva para enxergar que, às vezes, tudo termina bem.
De presente para mim – e, principalmente, para vcs, que tornaram isso possível – dois vídeos especiais da Vidinha (aqui e aqui), linda, loira e salva.
Obrigada, meus queridos.
Hoje a comemoração é nossa! ❤