Entre filmes, declarações de amor e um sequestro imaginário (Parabéns, mãe!)

Caí na besteira de assistir ao filme da Björk, chamado Dançando no Escuro (se vc tem um coração, prefira arrancar todos os dentes do siso antes de fazer isso #ficaadica).

Chorei umas três horas seguidas.  Saí do cinema chorando. Entrei no carro chorando. Chorei o caminho inteiro.

E aí, tomada por um instinto suicida pela emoção, achei que seria uma ÓTEMA ideia telefonar para a minha mãe, tarde da noite, e me declarar (ai, como sou fofa ♥ #todaschora).

Acontece que metade da minha mãe é amor e a outra metade é desconfiança.

Ou seja, deu ruim, cla-ro:

– Alô?

– Oi, mã, snif, sou eu, snif. Só liguei, snif, para dizer que te amo, snif.

– Paula, que tarde! Está tudo bem?

– Tudo bem, snif.  Só queria que vc soubesse, snif, tá? Um beijo, snif.

– Beijo, durma bem, filhoca.

Um minuto e meio depois, toca meu telefone:

– Paula, é a mamãe! SE VC ESTIVER SENDO SEQUESTRADA, DIGA “AZUL”!

Essa é minha mãe, senhoras e senhores.

Entre sequestros imaginários e o CSI do bolor muita coisa começa a fazer sentido sobre mim, não é mesmo?

Hoje é o dia dela.

Parabéns, Dra. Sílvia!

Muita saúde, felicidade, dindin, sucesso, paciência e força para correr atrás da netaiada.

Maior te amo!

(não, eu não estou sendo sequestrada.)

(não, não mesmo. Está tudo bem, juro!)

(AZUL! AZUL! A-Z-U-L! AZUUUUUUUUUUUUUUUUUULLLLLLLLL!!)

Mamãe

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