Da arte de ser brasileira e não desistir nunca

Sou uma pessoa de sorte.

Tenho casa, família, comida e uma cama quentinha, me esperando todos os dias na hora de dormir (se eu consigo usá-la são outros quinhentos…).

Para compensar, sempre tento estender a mão ao próximo, seja ele de duas ou de quarto patas. É o mínimo que poderia fazer.

Acontece que, às vezes, minha ajuda não é suficiente. Muitas vezes o passo é largo demais para as minhas pernas.

Hoje foi assim.

Recebi dois pedidos de ajuda urgentes para dois gatinhos muito, muito, muito machucados.

Um deles é apenas um bebê e já conheceu o pior do ser humano. Teve seu quadril e seu dorso fraturados A PAULADAS.

Não sei se voltará a andar, se terá sequelas, se a ajuda chegará em tempo.

O outro foi atropelado e deixado ali, para morrer, como se nada fosse. Uma pessoa tentou ajudá-lo, porém a operação não foi bem sucedida. Ele está há dias sem comer, urinando sangue e miando de dor.

Eu adoraria poder resgatá-los e mostrar que nem todas as pessoas são cruéis nesse mundo. Gostaria que ficassem ótimos, lindos, gordinhos e mandassem uma banana para quem os maltratou.

Mas, infelizmente, não consigo pagar cirurgias, internações, UTI, remédios, exames, etc, sozinha.

A ONG também não pode assumir esses custos. Não tem patrocínio, verba, ajuda governamental, nada. Depende de doações aleatórias para se manter, o que é muito difícil, ainda mais em tempos de crise.

Dessa vez os números são altos demais para nós.

E eu não estou sabendo lidar com a frustração. Não paro de pensar nesses coitadinhos morrendo aos poucos, com tanta dor e sem o tratamento adequado, vítimas da maldade de quem deveria ser o evoluído da história.

Estou quebrando a cabeça, pensando em alternativas, fazendo mil contas.

E se quinze amigos doarem o dinheiro da pizza? Se outros dez comprarem um pacotinho de ração e esquecerem de levar? Se ao invés de gastar com a revista semanal escolherem a versão on line das notícias só dessa vez?

Será? Será? Será???

Será que tem alguém aí do outro lado com o coração tão apertado quanto o meu?

Qualquer (QUALQUER, Q-U-A-L-Q-U-E-R) quantia é bem-vinda.  O valor do cafezinho, da condução, do pão de queijo na padaria.

Alguém aí disposto a trocar o cineminha de amanhã por um final feliz?

#resgatesdodia

#correntedobem

#outrasninasvirão

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It`s a beautiful day to save lives”.  Shall we?

ET: As doações podem ser feitas diretamente nas contas da ONG e os comprovantes enviados por e-mail para mim (anapaula@adoteumgatinho.org.br ou paulamar3@gmail.com):

Razão Social: Adote um Gatinho
CNPJ: 08.858.329/0001-08

Itaú: 0341
Agência: 2970
C/C: 12869-6

Bradesco: 0237
Agência: 3334
C/C: 6253-7

Obrigada ❤

5 pensamentos sobre “Da arte de ser brasileira e não desistir nunca

  1. Ana Paulq, acabei de te enviar oncomprovante por email, ok? Espero que ajude. Se podesse depositaria mais. Boa sorte! Ana Cristina

  2. Pingback: Vida, prazer! | PAULAtinamente

  3. Paula, fiz o depósito e te enviei o comprovante por e-mail. Que pena que o outro gatinho não resistiu =(((, mas estou feliz pelo bebê estar protegido agora!! Bjos

  4. Pingback: Parabéns para mim! :) | PAULAtinamente

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