João queria sua família de volta. Pedro uma bola para brincar. Thaís adora strogonoff, só que há tempos não come.

A vida não foi generosa com eles.

Nem com as outras dez crianças que vivem no abrigo Saint Germain.

Nenhuma infância deveria ser assim. Eles não deveriam passar pelo que passaram, viver o que viveram, ver o que já viram.

Nenhuma criança deveria dormir com a barriga vazia ou comer só meio pãozinho, por não ter um inteiro para cada um. Nenhuma criança deveria passar a Páscoa imaginando como seria gostoso comer um pedaço de chocolate.

Mas essas crianças vivem dessa forma.

Em sua rotina não faltam apenas amor, afeto, carinho. Falta comida, faltam roupas, produtos de higiene, limpeza, brinquedos, estrutura. Falta tudo, tudo, TUDO mesmo. Eles não têm nem o básico para sobreviver. E as contas não param de chegar.

Para deixar o mundo deles um pouquinho mais colorido, precisamos de dinheiro, cestas básicas, agasalhos, escovas de dente, lençóis, fraldas, toalhas, etc, etc. Docinhos, chamegos, brinquedos e mimos são bem-vindos também. Na verdade, qualquer ajuda é importante.

Sei que pedidos semelhantes ecoam aos montes por aí, esse é só mais um. Depender de doações é muito difícil, ainda mais em tempos de crise.

Porém, não consigo fechar os olhos. Não poderia colocar a cabeça no travesseiro sem ao menos tentar.

Essas crianças não são diferentes das minhas, só tiveram menos sorte.

Quantas Pilares, Cecílias ou Doras estão por aí, esquecidas pelo mundo, chorando todas as noites de fome, medo ou frio?

Sozinha não consigo fazer tanto. Mas pelo menos a história dessas treze eu gostaria de mudar.

Alguém aí do outro lado da tela disposto a estender a mão comigo?

Se puder colaborar de alguma forma, basta me escrever (paulamar3@gmail.com), deixar inbox, comentários, zapzaps e afins.

“Individualmente somos apenas gotas. Juntos somos um oceano”.

#correntedobem

#trezecriançaseumnovosegredo

#porumfuturomelhor