Depois de duas tentativas #fail de parto normal, o inevitável aconteceu: eu virei a louca do parto.
Tudo que não fiquei ansiosa das outras vezes, que não estudei, não me preocupei, nem me preparei está sendo compensado em triplo. Fico analisando todas as possibilidades, o que pode dar errado, o que pode acontecer de diferente e me fazer parar em uma mesa de cirurgia de novo.
O bom é que agora tenho a segurança de que não ouvirei #mimimis do tipo “seu exame de strepto deu positivo”, “seu colo do útero ainda está fechado”, “uma vez cesárea, sempre cesárea”, etc, etc, etc.
Pelo contrário, meu médico disse com todas as letras que a probabilidade de ruptura uterina – mesmo após duas cesáreas (bem) recentes – é mínima e tenho 70% de chances de conseguir meu tão sonhado VBA2C.
Mas 30% ainda é muito.
Representa quase um terço de brecha para eu terminar frustrada como no parto na Lily.
E foi aí que me peguei rascunhando o que nunca pensei que faria na vida: um plano de parto.
Como não sei muito bem o formato que deveria ter, simplifiquei o cenário em duas listas básicas, uma com o que quero e outra com o que não quero que aconteça quando a Dora chegar.
Em resumo:
* EU QUERO:
– estar em um hospital;
– tomar anestesia;
– amamentar no primeiro minuto de vida;
– intimidade;
– banheira para o pré-parto;
– comer (#gordinhafeelings);
– esperar o máximo de tempo possível antes de desistir, mesmo que isso signifique muitas horas;
– maridón o tempo todo comigo;
– as meninas por perto, para conhecerem a irmã logo após o nascimento.
* EU NÃO QUERO:
– induzir o parto (quero respeitar a hora dela, como já falei aqui);
– gente em volta de mim durante as contrações e pródromos (mas na hora do nascimento quero a torcida do Flamengo, podem chegar!);
– parto domiciliar ou em casa de parto;
– chuveiro (call me ridícula, mas jamais conseguiria relaxar com o desperdício de água rolando solto. Sou dessas, infelizmente);
– estourar a bolsa manualmente (a menos que seja condição sine qua non para continuar o processo de parto normal);
– ter uma doula;
– fazer episiotomia;
– ficar sozinha em uma sala de recuperação após o nascimento.
Caso todos esses itens sejam atendidos e, ainda assim, eu precisar de uma cesárea, tudo bem, vou aceitar. Porque o mais importante estará lá: amor e respeito. Por mim, pela Dora e pelo nosso momento.
O resto é resto.
Campanha #partocomrespeito. Eu apoio, eu quero, eu mereço.
#VBA2Cvemnimim
Torcendo de todo o coração que você tenha o parto que deseja. ❤ Eu nunca quis ter um parto normal e é muito bom quando o que desejamos aconteça.! Uma ótima hora pra gente :*
Obrigada! Quero MUITO, MUITO, MUITO conseguir dessa vez! 🙂