“O bom de estar grávida é ficar tranquila, enquanto os outros fazem as coisas e mimam vc, né?”.
Ahãm. Senta lá, Cláudia.
Nos últimos cinco dias:
* Sexta-feira – passei três horas tentando resgatar um cachorrinho que corria desnorteado entre os carros e o maridón outras duas (❤️), sem sucesso. Corri, suei, abaixei, levantei e tomei uns quarenta olés caprichados, sem nenhuma ajuda. Aparentemente, as pessoas acham comum ver uma grávida descabelada correndo de salto atrás de um cachorro, em plena avenida. Desde então durmo e acordo todos os dias pensando nele atropelado. Serenidade, sua linda.
* Sábado – Pilar se ralou inteira no asfalto da pista de corrida e chorou por horas a fio. Nem o band-aid da “cocokitty” salvou dessa vez (mas não podemos tirá-lo nem trocá-lo, claro). Maridón se desesperou mais do que ela e tive que acalmar os dois, com frases maduras e pedagógicas do tipo “ninguém morre de ralado no joelho, se controlem!”. Piaget morreria de orgulho (#not).
* Domingo – passei a noite entupida, com contrações doloridas e crise de enxaqueca. Nada como aproveitar o tempo que ainda tenho para dormir e descansar (#sqn).
* Segunda-feira – contrações doloridas o dia todo + crise de enxaqueca + corrida para improvisar um bolinho para os amigos da escola da Pi, já que AGORA ela resolveu perguntar TODOS os dias quando será seu “parabéns” (esquecido por motivos de: vou estar parindo na época).
* Hoje – crise de enxaqueca + Pilar engoliu uma lasca pontiaguda do canudo de ACRÍLICO, o que automaticamente me transformou na mais nova fiscal do cocô alheio, por tempo indeterminado, sob pena de ter que sedá-la e fazer endoscopia.
Tudo isso sem considerar trabalho, medicação dos gatos (as pessoas estão começando a desconfiar que sou maníaco-depressiva e me mutilo nas horas vagas), além da rotina básica de uma casa com duas bebês e dezesseis bichos carentes.
Mas está tranquilo, está bacana, está leve.
Não é como se fosse chegar um recém nascido na família daqui a pouco e a mala da maternidade não tivesse sido nem desencaixotada do sótão, não é mesmo?
Oh, wait….
Valeu, universo.
Paula, essas coisas só acontecem porque mos importamos e também damos conta de tudo. Quem não tem forças para isso se larga numa cama e nem presta atenção em nada.
Meu primeiro gato, um persa de 15 anos está com linfoma. Teve efusão pleural. Além de mãe do marido, 2 cadelas, 10 gatos ainda virei enfermeira. Conforto físico e emocional para ele, comida e remédios para os outros, comida para marido, banhos nos cachorros, casa, roupa…E acordar de madrugada para as medicações.
Mas a gente aguenta, porque a gente ama. Forças, você dá conta. A mãe é a cola que une a família.
“A mãe é a cola que une a família”. Lindo e verdadeiro, adorei! ❤
Força e coragem com seu gatão. Perdi duas das minhas por linfoma, sei bem o que vc está passando…. Triste demais 😦
Paula. Me divirto com suas histórias mirabolantes por sinal. Hahaha.. Eu te admiro muito . Sempre recebo seus emails contando como esta o progresso da gravidez. Que sejam dias de pura alegria pra você. Um grande abraço.
Muito, muito, muito obrigada, Jessica! 🙂
Nada melhor do que energias positivas, para começar bem a semana!
Beijão!
adoro seus posts! relaxa que vai dar tudo certo 😀 vc é claramente uma mãezona, não tem como errar. Bjs
Owwwwnnnnn! Obrigada pelo apoio moral! ❤
Força na peruca que agora falta pouco!
Oremos… rsssss
Não sei o que dizer.!
As coisas também estão caóticas por aí, Fabrina?
Ou sou premiada mesmo? Rs
Em comparação com aí, aqui tá um mar de rosas. Só Cecília que tá difícil de lidar, mas eu vou levando.
Hahahaha! Viu só? Tudo é relativo! E olha que nem contei como foi meu dia até agora…. Afe, socorro!!