A ONG resgatou dois gatos dentre os poucos sobreviventes da tragédia do Tatuapé: uma já castrada, prontinha para ser doada e outra cheia de mini perrengues. Adivinhem qual é a minha?
Khaleesi tem tamanho de filhote, mas já tem cerca de dois anos. Os pelos longos não me deixaram perceber como está magrinha (pesa apenas dois quilos, pouquíssimo para um gato adulto, dá até para sentir as vértebras da coluna dela).
Passou muita fome nessa vida. Nas últimas quarenta e oito horas, comeu nada mais, nada menos, do que NOVE potinhos de ração e dois sachês.
É mansa, mansa, mansa, mansa, como poucas vezes vi. Ronrona, se esfrega, pede colo, mostra a barriguinha e treme de medo ao mesmo tempo, é de partir o coração. Tomou uma injeção doída sem precisar ser contida e não deu um pio sequer.
Ainda não está castrada, veio com o kit básico da rua: sarna de ouvido, parasitas, vermes e, a cereja do bolo, provavelmente hemobartonelose, a doença da pulga.
Essa doença deixa o sangue bem ralinho, quase transparente, causa anemia forte, aumento do baço, necessidade de transfusão de sangue e uma série de complicaçõezinhas. Se não for controlada, pode ser fatal – mas esse não será o caso da Khaleesi, claro.
O resultado do hemograma, com informações mais concretas, deve sair ainda hoje. Porém, a boa notícia do dia é que o exame de FIV e FELV já deu negativo. 🙂
Então, seguimos aqui: eu fazendo um esforço sobre-humano para não me apaixonar (mais), ela esperando a família de comercial de margarina e comendo como se não houvesse amanhã.
A pergunta que não quer calar é: existe um limite para a belezura felina, antes que os outros gatos passem a odiá-la ou seja uma afronta legal? Porque se encardida, suja e cheia de nós essa gata está horrorosa desse jeito, onde iremos parar, minha gente?
GATARYS! ♥
#outrasninasvirão
#correntedobem
Não existe limite para belezura felina,sempre penso nisso.
Bjs.
Não mesmo…. até os capenguinhas são lindos, impressionante, né? ❤
Pingback: Começo, meio e fim | PAULAtinamente