Farofa está em casa há quase um mês, contudo os progressos até agora foram mínimos.
Ela continua escondida, sempre encolhida, quase imperceptível na rotina da casa.
Quase.
Esses dias reparei que a Pi – que ainda não faz distinção entre os animais da família, provavelmente pelo “pequeno” volume – conhece a Farofa e sabe onde ela fica. É o primeiro bicho que ela conhece pelo nome, desde a Jojo.
Todos os dias, quando chegamos da escola, eu abro a varanda e peço: “chama a Farofa-fa?”. Aí a Pi vai até o sofá, abaixa e chama a Farofa com a mãozinha por vários minutos, até desistir.
Porém, ontem o final do roteiro foi diferente. Farofa não ficou apática, no seu mundinho triste. Ela se levantou e veio. Ainda distante, com medo, sem contato, nem interação. Mas, ficou lá, firme, olhando para nós duas, da porta.
Não sei quanto (ou se) ela ainda vai melhorar, se um dia se deitará ao nosso lado ou se conseguiremos passar a mão nela. O que eu sei é que não temos a menor pressa. Para quem tem um gato que nunca pegou no colo há quatro anos, um mês não é nada.
Enquanto isso, vou ensinando à minha filha os benefícios do amor incondicional e a importância de se amar sem esperar nada em troca. Quem sabe no meio do caminho, a Farofa não aprende também e começa a confiar na gente?
#ohana
Morri com a Pi abaixadinha com esse gorrinho de orelhinhas!!! ♥
Já dizia o poeta: “amor se ensina amando” (ou qq coisa parecida com isso) – e sem dúvida o que não falta aí é amor pra pequena Farofa sentir e aprender!!!
Pingback: Farofa-fa | PAULAtinamente
Pingback: Quem disse que amor não se ensina – parte 2 | PAULAtinamente