Ter um gosto musical, digamos, assim, eclético, tem suas vantagens. Escuto Palavra Cantada, Galinha Pintadinha e seu amiguinhos numa boa. Até canto junto, super animada.
Tanto, que a Pi tem um urso canadense, que canta em francês, e eu não me faço de rogada: acompanho no maior estilo iarnu-ô, em alto e bom som, sem vergonha de ser feliz.
Mas gostar de música podre também tem seus pesares (além da música podre, propriamente dita).
Estava brincando com a Pi, meu celular tocou e eu comecei a cantar toda entusiasmada para ela “Pirilim pirilim pirilim, alguém ligou para mim!”.
Ela adorou, riu, bateu palmas, uma graça!
Aí a mãe da criança ao lado me olhou torto. Eu já estava achando a fulana praticamente o Grinch, quando o resto da música me veio à cabeça: “Sou eu, Bola de Fogo, e o calor está de matar. Vai me enterrar na areia? Não, não, VOU ATOLAR!” (vou poupar vcs do resto da letra, porque, acreditem, piora).
E só então eu percebi que estava cantando funk carioca para a minha bebê de nove meses, no meio da escola. Porque sim, eu sou sem noção a esse ponto.
Quem acha que os pais dos amiguinhos das minhas filhas vão proibí-los de brincar em casa ou que elas terão muita, muita vergonha de mim, levanta a mão!
o/
#worstmomever
Hahahaha!
Bom, meus filhos falavam para mim: “mãe pode parar de cantar…”